O trabalho nas organizações está se tornado cada vez mais complexo, com suas múltiplas demandas, os novos ambientes de trabalho e a gigantesca concorrência no universo dos negócios. A organização por sua vez tem como “obrigação” e a necessidade de valorizar seus colaboradores – principalmente os melhores funcionários – e consequentemente criar melhores condições de trabalho para que estes melhorem cada vez mais seu desempenho e a sua satisfação no trabalho.
Estas teorias motivacionais podem ser compreendidas como tentativas assíduas e progressivas na identificação de condições de complacência que estimule o prazer nos funcionários dentro do seu ambiente de trabalho. Esta complacência pode estar contida no trabalhador ou no seu ambiente de trabalho, como também na fusão dos dois.
A motivação no trabalho é observada pelo impulso do trabalhador a realizar com destreza e perfeição as atividades a ele destinadas, até chegar ao resultado desejado ou previsto.
A partir da Experiência de Hawthorne, desenvolveu-se uma nova concepção a respeito da natureza humana: o homem social. Concomitantemente, verificou-se que a formação e os processos de grupos podem ser manipulados por meio de algum estilo de liderança e comunicação.
Esta experiência revelou que as pessoas se motivação pelo preceito de estarem sendo valorizadas em seu meio.
A experiência foi realizada pelo pesquisador Elton Mayo, com o intuito de melhorar as condições de trabalho de uma empresa de Chicago situada no bairro de Hawthorne. Os funcionários foram divididos em dois grupos que realizavam o mesmo tipo de serviço, um deles foi submetido a condições variáveis de iluminação.
Já para o outro foram efetuadas melhorias na parte de iluminação juntamente com a observação dos pesquisadores, com isso houve um considerável aumento na produtividade.
Estas melhorias permaneceram por alguns dias e sendo observados a todo o momento. O pesquisador para comprovar que se ocorresse novamente à diminuição da luz a produtividade iria cair na mesma velocidade que a luz fosse diminuída, igualando-se ao nível anterior a da pesquisa.
Mas para a surpresa dos pesquisadores que estavam fazendo a pesquisa voltada para estudos sobre a fadiga, acidentes de trabalho, rotação de pessoal e efeitos das condições físicas de trabalho sobre a produtividade dos empregados, os fatores que mais contaram para o aumento da produção foram os psicológicos.
Então perceberam que a produção aumentou não pelo fato de ocorrer melhorias no ambiente de trabalho dos colaboradores, fatores físicos com o aumento da luminosidade, mas sim por estarem sendo observados e se sentirem valorizados pela empresa, pois estavam tentando melhorar o ambiente de trabalho para um melhor conforto a eles, que consequentemente aumentaria a quantidade e a qualidade da produção.
Para os funcionários o maior desejo além de um bom salário é que seu trabalho, e seus esforços sejam reconhecidos, sua maior motivação é o elogio sentir-se uma peça importante para seu grupo e para a empresa.